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Desgaste põe em dúvida papel moderador de militares #matériajornal

  • Foto do escritor: Aurízio Freitas
    Aurízio Freitas
  • 30 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai. de 2022



Analistas afirmam que papel de moderação de egressos das carreiras militares é mito. Na última semana, fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro trouxe o papel da categoria à pauta mais uma vez


30 de maio, 2020


Edna Pontes ednapontes@ootimista.com.br


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trouxe os militares para o centro da política. Vistos inicialmente como membros moderados da equipe presidencial, uma série de desgastes pôs em questão sua capacidade – ou vontade – de trazer o governo para a moderação.


O cientista político Cleiton Monte observa que os militares são chamados de moderados em função do extremismo radicalizado do presidente. Segundo ele, embora apareçam como moderadores, sobretudo na gestão da crise do coronavírus, essa fama sempre foi ilusória. “Os militares que acompanham e foram legitimadores da eleição de Jair Bolsonaro, demonstram o apreço pelo autoritarismo e conservadorismo.​ Basta examinarmos as declarações dos generais (Augusto) Heleno (chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e (Hamilton) Mourão (PRTB, vice-presidente)”.


Na última semana, mais um episódio na polêmica. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, levantou a possibilidade das fardas intervirem na democracia. Em entrevista, ele afirmou que o Supremo Tribunal Federal vem interferindo no Poder Executivo. “Eles [Forças Armadas] vêm, põem um pano quente, zeram o jogo e, depois, volta o jogo democrático. É simplesmente isso”, disse.


“O artigo 142 (da Constituição) é tratado erroneamente como possibilidade de golpe militar.​ O importante nesse momento é o funcionamento pleno e independente das instituições, a manutenção do diálogo e o respeito mútuo dos partidos e grupos políticos”, explica o consultor político Aurízio Freitas.


O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na última semana confiar nos militares. “Acredito que os militares têm responsabilidade, sabem o seu papel, sabem que o seu papel não é o papel que muitas vezes é defendido pelo deputado Eduardo Bolsonaro”, afirmou Maia. (com Folhapress)


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Fonte: Jornal O Otimista, edição de 30 de maio de 2020.

 
 
 

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