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Eleições 2018: um exercício de futurologia #artigoe-book

  • Foto do escritor: Aurízio Freitas
    Aurízio Freitas
  • 19 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai. de 2022


Por Aurízio Freitas, Consultor Político


Em um cenário de grande tumulto na esfera pública, falar sobre eleições torna-se um exercício de “futurologia”.


Na altura em que escrevo (março) há muitas incógnitas: indefinição do quadro de candidaturas e alianças para todos os cargos; não conclusão das filiações e mudanças partidárias (até 07 de abril); ausência de uma análise conclusiva dos impactos das ações Federais junto à população (economia e intervenção no RJ)... Somadas a estas e a outras está o fato de que o voto é cada vez mais definido nos momentos finais, ao “apagar das luzes” da curta campanha eleitoral.


Listo, porém, algumas questões merecedoras de atenção:


a) Campanhas de diálogo: as campanhas precisarão valorizar mais a interação e a colaboração do eleitor que debate, pergunta, critica e contribui com ideias. O grande locus para isso são as redes sociais, sem descartar, porém, o contato direto e os encontros presencias;


b) Ameaça de alta abstenção: as campanhas deverão motivar parcelas significativas inclinadas à abstenção ou ao voto branco e nulo. O assunto precisará estar presente na comunicação e na mobilização das diversas candidaturas num esforço conjunto em favor do comparecimento e do voto válido;


c) Segurança Pública e Corrupção como pautas principais: Temas a serem apresentados com soluções inovadoras e consistentes, sem discurso fácil e inconsequente, oferecendo ao eleitor boas opções de escolha;


d) Inserções de rádio e TV: Inserções de 30 segundos requerem grande poder de síntese e mensagens de impacto, trabalho elaborado com antecedência e com qualidade técnica;


e) Novas candidaturas: Mais candidatos novos em 2018 geram maior competitividade. Ao novato cabe se apresentar, dizer por que é candidato e explicar suas propostas. Em contraponto, ao veterano há ainda mais uma tarefa, a mais importante: mostrar de forma contundente o que fez em seu(s) mandato(s).

Em todo caso, nunca é demais relembrar o grande Cid Pacheco

(in memoriam): “eleição e mineração só sabemos na apuração”.


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Fonte: E-book "Novas estratégias eleitorais para um novo ambiente político", lançado em 19 de maio de 2018 no XIII Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, realizado em Fortaleza/CE, contendo artigos de Consultores Políticos brasileiros. Leia o e-book completo em https://issuu.com/auriziofreitas/docs/e-book_novas_estrategias_eleitorais.




 
 
 

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