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Provocações cívicas no pós-eleição 2018 #artigojornal

  • Foto do escritor: Aurízio Freitas
    Aurízio Freitas
  • 31 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai. de 2022


Aurízio Freitas,

Consultor Político e diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos-ABCOP no Ceará.


No último domingo cidadãos e cidadãs de todo o país participaram do 2º turno das presidenciais mais agitadas de nossa história republicana.


A disputa foi marcada por acontecimentos que vão desde o enfrentamento físico entre partidários dos candidatos, as diversas solicitações de impugnação de candidaturas, as suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, o fortalecimento comunicação direta com o eleitor pelas redes sociais e o grande volume de denúncias de parte a parte sobre fake news são exemplos bem ilustrativos.


Sem dúvida, 2018 ainda será por algum tempo objeto de comparação e debates. Mas e o "pós-eleição"? Já é possível projetar expectativas em relação aos próximos meses? Elenco como contribuição ao debate algumas "provocações cívicas".


Em primeiro lugar destaco como prioridade para o presidente eleito Jair Bolsonaro a busca do encerramento de todo e qualquer tipo de enfrentamento entre os partidários, inclusive ideológico, tarefa que também teria a mesma importância se Fernando Haddad vencesse . Um "terceiro turno" deve ser rigorosamente desencorajado em benefício do País.


Em segundo lugar a realização de amplo diagnóstico econômico com anúncio de medidas já para o início de 2019. É urgente um crescimento econômico mais rápido com novos padrões de governança oferecendo mais e melhores serviços públicos e ampliando cidadania e direitos; a diminuição de custos excessivos da máquina pública; o combate implacável ao câncer da corrupção que nos afeta em termos éticos mas também econômicos gerando insegurança jurídica e suspensão de investimentos; a reforma do sistema tributário diminuindo impostos e uma proposta de reforma previdenciária que considere nossas particularidades regionais.


Por fim, destaco o enfrentamento ágil, sistêmico e científico dos problemas de segurança pública, em um grande esforço conjunto com governadores e prefeitos, algo pelo que a maior parte da população clama desesperadamente.


A sorte está lançada, mas não vamos apenas esperar passivamente. Vamos a partir da experiência das eleições acompanhar cada vez mais os acontecimentos passo a passo e interagir para a construção permanente de uma democracia sólida e participativa.


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Fonte: Jornal O Povo, edição de 31 de outubro de 2018.

 
 
 

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